O que você vai encontrar aqui? Um comparativo direto, atualizado e prático das três corretoras que, hoje, entregam o melhor pacote para day trade: custo baixo, plataformas profissionais e execução rápida.
uem? BTG Pactual, Clear e XP Investimentos, analisadas com base em políticas de corretagem, acesso a plataformas e recursos pensados para traders ativos.
Por que este guia importa? Day trade é um jogo de centavos, milissegundos e disciplina. Taxa alta corrói margem, plataforma lenta atrapalha a tomada de decisão e regras confusas de cobrança viram rasteira no PnL.

O que torna uma corretora “rápida e barata” no day trade
Melhores corretoras para day trade: como avaliar rapidez, custo e execução
Custo é o começo, não o fim. Hoje, é possível operar ações, ETFs e minicontratos com corretagem zero em mais de uma casa — mas ainda existem as taxas da B3 (emolumentos, liquidação e registro), que incidem sobre cada negócio e independem da corretora. Ou seja, a “operação grátis” não significa custo zero total; significa corretagem zero, com os encargos de bolsa seguindo a tabela oficial. Fique de olho nisso ao projetar o custo por giro, especialmente se você escalar o número de ordens.
Rapidez depende de três camadas que conversam entre si: a infraestrutura da corretora (rota de ordens, gerenciamento de risco, fila de validação), a sua plataforma (Profit, MetaTrader, Trader Evolution, apps proprietários) e a conexão RLP/DMA em minicontratos e ações. Em português curto e grosso: menos fricção entre sua boleta e o livro de ofertas. Quanto melhor a rota e a estabilidade do sistema, menor a chance de slippage “inexplicável”.
Execução mais eficiente costuma vir com RLP (Retail Liquidity Provider), recurso pelo qual a corretora pode prover liquidez diretamente em determinados ativos, como mini-índice e minidólar, ajudando a casar ofertas e, em muitos casos, abrindo portas para corretagem zero vinculada à adesão ao RLP. O conceito é regulamentado e amplamente adotado no Brasil; entender quando o RLP está ativo — e o que isso muda no custo final — é um diferencial competitivo para o trader.
Plataformas e benefícios são o terceiro pilar. Casa que libera Profit/MetaTrader sem mensalidade, desde que você opere ao menos uma vez no mês, reduz o seu custo fixo sem sacrificar ferramentas (times & trades, footprint, automações). Isso faz diferença para quem começa pequeno ou está aprimorando gestão de risco com stops técnicos e escalas parciais.
RLP, corretagem zero e as taxas da B3: o que realmente pesa no bolso
Corretagem zero é real? Sim, em várias casas — mas quase sempre vinculada a condições claras. Na XP, por exemplo, a corretagem do day trade em ações é isenta quando o cliente está com RLP ativo; se o RLP estiver desativado, a corretagem é de R$ 2,90 por ordem. Isso muda completamente o seu breakeven por trade se você roda 50, 100 ou 200 ordens no mês.
No BTG Pactual, o discurso oficial é direto: “Day Trade com taxa zero”, abrangendo minicontratos, ações e ETFs. Para o trader, o recado é simples: não há “pegadinha” na virada do mês sobre corretagem; os custos que ficam são os da B3 e possíveis assinaturas extras que você decida contratar (dados de mercado, roteadores premium, etc.).
Na Clear, a promessa é antiga e segue de pé: “Corretagem zero em qualquer produto”. Para quem opera muito giro e quer máximo previsibilidade de cobrança, é um convite tentador; você segue pagando apenas as taxas da bolsa e os tributos incidentes nelas. A corretora também enfatiza o uso de RLP e de plataformas profissionais para acelerar execução.
E os emolumentos? São cobrados pela B3 e variam conforme o tipo de operação, perfil do investidor e até faixas de volume. Não caia na armadilha de comparar somente a corretagem: seu “custo total por ordem” é corretagem (se houver) + emolumentos + ISS/PIS/Cofins sobre a corretagem (quando existir). Consulte a tabela oficial da B3 antes de montar sua planilha.
Latência, estabilidade e plataformas: a tríade que separa trader de turista
Em dia de Payroll ou Copom, o que você não quer é plataforma travando ou roteador engasgando. Corretoras com foco em trader tendem a ofertar ambientes, salas e suporte dedicados para quem gira com frequência, além de integrações com Profit (em diferentes “sabores”), MetaTrader 5 e Trader Evolution. Verifique se há política de gratuidade condicionada a volume mínimo — isso derruba o custo fixo mensal sem amputar ferramentas.
Uma dica prática: teste o “time to fill” em horários de maior estresse, como abertura e fechamento. Avalie também a facilidade para configurar stops OCO, ordens encadeadas e roteamento por atalho. O dia em que tudo dá errado é o dia em que a sua corretora precisa funcionar melhor.
Outro ponto é a alavancagem e a gestão de garantias. Casas que permitem usar fundos de liquidez diária como margem para minicontratos reduzem a necessidade de caixa “parado” e deixam a operação mais leve. Verifique políticas de chamada de margem, prazos e multas para evitar surpresas.
Resumo da parte: custo baixo + execução consistente + ferramentas pró. É essa combinação que sustenta a possibilidade de “altos lucros” — porque sem controle de custo e precisão de execução, nem a melhor leitura de fluxo fecha a conta.
As 3 melhores corretoras para day trade em 2025 (com o que elas têm de melhor)

Melhores corretoras para day trade: BTG Pactual, Clear e XP no topo
BTG Pactual — day trade com taxa zero e infraestrutura parruda
O BTG promove corretagem zero para day trade em minicontratos, ações e ETFs, posicionando-se agressivamente para o público trader. Para quem roda índice/dólar em leitura de fluxo, o pacote faz sentido: custo de ordem zerado, roteamento robusto e ecossistema de plataformas compatível com demanda profissional. Como sempre, permanecem os custos da B3. Para operadores de alta frequência manual (scalpers), a previsibilidade de “zero” na corretagem diminui o atrito psicológico na hora de executar o plano.
Pontos fortes: corretagem zero no day trade; estabilidade de execução; ecossistema de ferramentas profissionais. Atenção: confirme eventuais custos de dados de mercado e condições específicas para cada plataforma que você optar.
Para quem é: traders de minicontratos e ações que querem corretagem zero sem condicional de RLP visível na comunicação e valorizam uma infraestrutura de banco de investimento.
Clear — pioneira do zero e foco total em quem gira
A Clear sustenta a proposta de “corretagem zero em qualquer produto”, mantendo histórico de foco no público trader. O pacote inclui boleta rápida, saladas de plataformas profissionais e salas ao vivo com especialistas, além de ênfase em RLP para mini-índice e minidólar. O apelo é cristalino: quem gira muito sente a diferença na planilha, porque a corretagem simplesmente não entra na conta — sobram os custos de bolsa e seus tributos.
Pontos fortes: corretagem zero ampla; plataformas pró (Profit, entre outras) com política de acesso amigável ao trader; comunicação desenhada para o intraday. Atenção: como em qualquer casa focada em giro, monitore horários de pico e mantenha redundância de internet/energia.
Para quem é: quem quer simplicidade de cobrança e custo variável colado ao que a B3 cobra, sem tarifas próprias por ordem.
XP Investimentos — corretagem zero com RLP ativo e ecossistema completo
A XP zerou a corretagem do day trade em ações para clientes com RLP ativo, mantendo R$ 2,90 por ordem para quem optar por operar sem RLP. Além disso, o ecossistema de plataformas é amplo (Profit, MetaTrader 5, Trader Evolution, entre outras), com políticas promocionais periódicas que liberam versões profissionais mediante atividade mínima. Para quem equilibra ações e minicontratos, a flexibilidade de plataformas é um imã — e a regra do RLP, quando bem entendida, reduz o custo por giro a zero.
Pontos fortes: isenção com RLP ativo; variedade de plataformas; materiais e salas dedicadas para trading. Atenção: sem RLP, a taxa volta para R$ 2,90 por ordem no day trade de ações; revise a configuração da sua conta e monitore as notas de corretagem.
Para quem é: traders que querem ecossistema amplo e não se importam em operar com RLP ativo para travar corretagem zero — ou que precisam do suporte de uma casa grande para crescer em alavancagem e ferramentas.
Melhores corretoras para day trade: quando cada uma brilha mais
Cenário 1 (minicontratos o dia todo): BTG e Clear empatam para quem busca corretagem zero de forma direta, com ênfase em fluxo nos minis. Verifique o “time to fill” nos seus horários críticos.
Cenário 2 (ações+ETFs com leitura técnica e tape reading): XP e BTG disputam cabeça a cabeça, já que ambas isentam a corretagem no day trade de ações — a XP mediante RLP ativo. Para scalpers, esse detalhe muda o custo marginal por parcial.
Cenário 3 (começando com boleto curto e poucos giros): Clear tende a simplificar a curva de aprendizado de custos, já que corretagem é zero por padrão. XP pode empatar se você ativar RLP desde o primeiro dia.
Cenário 4 (foco em plataforma pró sem mensalidade): Genial aparece como menção honrosa: pratica corretagem zero com RLP ativo e, em alguns planos, libera plataformas sem custo para quem faz ao menos uma operação mensal. Se você cogita uma 4ª alternativa, vale olhar.
Gráficos e dado recente que mexe com a régua do custo
Em maio de 2025, a XP oficializou a zeragem da corretagem para day trade em ações com RLP ativo — um movimento que recalibrou a comparação direta com BTG e Clear e reduziu o “custo por tentativa” de quem opera microparciais. O efeito prático: para quem entende de gestão de risco, fica mais fácil construir entradas em escala sem inflar a linha de despesas.
Para visualizar, criamos um gráfico rápido comparando corretagem de day trade em Ações sem RLP ativo (Ago/2025): BTG = R$0, Clear = R$0, XP = R$2,90. Com RLP ativo, todas as três ficam em R$0. Baixe o gráfico e use na sua planilha de custos.
Como escolher a sua campeã e montar o seu “stack” de trading
Melhores corretoras para day trade: checklist final pra decidir sem ansiedade
Defina seu ativo dominante. Se você vive nos minicontratos (WIN/WDO), BTG e Clear saem na frente pela simplicidade do “corretagem zero” sem condicional explícita; se o foco é ações de grande liquidez com tape reading, a XP empata quando o RLP está ativo, com o bônus de um ecossistema de plataformas vasto. Anote o seu fluxo operacional e mapeie onde cada casa entrega mais.
Teste a estabilidade em horários críticos. Abra conta nas três, rode HFT humano (scalps) na abertura, faça leilões, opere notícias e compare logs de execução. Às vezes, a diferença não aparece na propaganda — aparece nos milissegundos entre boleta e execução.
Some tudo na planilha. Custo por ordem (com/sem RLP), emolumentos da B3, eventuais dados de mercado, aluguel de plataformas, multas de margem e ISS sobre corretagem quando existir. Só então você enxerga o tal “baixo custo” no número que interessa: custo por R$ 1.000 girado e por trade vencedor.
Mantenha redundância. Tenha 4G/5G de backup, segunda plataforma logada e outra corretora pronta para “cair dentro” se der pane. Trader profissional não depende de um único fio.
Perguntas que evitam arrependimentos (faz antes de apertar “abrir conta”)
Você exige corretagem zero em tudo ou aceita RLP ativo para isenção em ações? Se aceitar, XP entra forte no páreo; se não, BTG e Clear simplificam o jogo.
Você precisa de plataforma premium sem mensalidade? Verifique as condições de gratuidade: volume mínimo, operação mensal ou pacote promocional. Genial, por exemplo, costuma liberar Profit/MT5 em planos vinculados a RLP.
Você opera notícias e book lotado? Teste latência e slippage nos horários de maior estresse; às vezes, a corretora A é melhor de manhã e a B à tarde.
Você roda mini e ações no mesmo dia? Confira alavancagem, margem intraday e como a casa trata garantias em fundos de D+0/D+1 — isso melhora o uso de capital e a fluidez do setup.
Transparência fiscal e regulatória: não é “detalhe”
Mesmo com corretagem zero, as taxas da B3 e os tributos incidentes sobre elas seguem existindo. Além disso, day trade tem regra própria de apuração e alíquota — revise com contador e simule cenários de retenção na fonte. Coloque isso dentro da sua taxa de acerto mínima para não se enganar com o “lucro bruto”.
Day trade é eficiência: cortar custo onde dá, sem sacrificar execução e leitura de mercado. Em 2025, BTG Pactual e Clear lideram na simplicidade do “corretagem zero” declarada, enquanto a XP iguala o jogo com RLP ativo e um ecossistema de plataformas que agrada do iniciante disciplinado ao especialista em fluxo.
O recado final é técnico: escolha a casa que reduz a fricção entre a sua estratégia e o livro de ofertas. Abra conta em mais de uma, rode seu checklist de latência e custos, e deixe os números decidirem. “Altos lucros” são consequência de controle de risco, método e custos sob rédea curta — não de promessa comercial.
Perguntas frequentes (FAQs)
Qual é a corretagem de day trade em ações nessas três casas?
BTG declara taxa zero para day trade; Clear mantém corretagem zero em qualquer produto; XP zera com RLP ativo e cobra R$ 2,90 por ordem sem RLP. As taxas da B3 continuam existindo.
O que é RLP e por que isso afeta meu custo?
RLP é o provedor de liquidez para o varejo. Ao ativá-lo, a corretora pode ser contraparte e, muitas vezes, isentar a corretagem no day trade. Em XP e Genial, isso costuma ser condição para corretagem zero em alguns mercados.
As plataformas profissionais são pagas?
Depende do pacote e da corretora. Muitas liberam Profit/MetaTrader/Trader Evolution sem mensalidade se você mantiver atividade mínima (por exemplo, ao menos uma ordem no mês com RLP ativo).
Corretagem zero significa custo total zero?
Não. Continuam os emolumentos e demais taxas da B3, além de tributos embutidos nas tarifas da bolsa (PIS/Cofins e ISS).
Qual é “a melhor” para iniciantes?
Se você quer simplicidade absoluta na planilha, Clear é direta: corretagem zero por padrão. Se você topa ativar RLP, a XP empata nas ações; se o foco são minis, o BTG bate forte no zero. Faça um teste prático nas três.
Posso ter conta em mais de uma?
Sim — e é recomendável. Redundância técnica e poder comparar execução em tempo real são vantagens competitivas para quem leva a sério.